segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

voltei... feliz demais da conta!!!


(imagem retirada da net)

Pois é, estou de volta!
Antes de contar detalhes sobre meu estado de total alegria, sobre minha maravilhosa sensação de dever cumprido, começo agradecendo a toooooooooodos os e-mails, as mensagens, telefonemas e muuuuuuitas demonstrações de carinho.
Gente, obrigada de verdade!
Nossa! Foi tão importante no meio de tudo, quando eu dava algumas paradinhas... ler palavras lindas de força, de apoio e de saudades.
Não consegui responder a todos, mas estou fazendo isso, aos poucos e na medida do possível.
Bom, para quem não leu, ou não ficou sabendo, minha Maria estudou durante quase todo o ano de 2010 em horário praticamente integral para fazer prova para ingressar no Colégio Militar.
Sempre foi um sonho meu e dela também, mas eu confesso que fiz o que eu pude para mostrar o lado bom deste meu sonho.
Até setembro tentei fazer tudo que sempre fiz e ainda ajuda-la em tudo que podia, mas quando foi se aproximando a primeira prova, com aulas todos os dias, e ainda a escola regular tive que entrar literalmente em campo.
Fechei as máquinas, desisti de participar da Feira Nacional de Artesanato, arregacei as mangas, me aqueci, levantei os braços e pedi pra entrar, porque até então eu estava no banco de reservas... rsrsrsrs
Para minha alegria fui aceita, e aí além de levar, buscar, e preparar lanchinhos reforçados, passei a encarar de frente, gramáticas, e a temida matemática.
Apesar dos muitos anos fora da escola, confesso que já fui boa nisso, e sem nenhuma modéstia acho que pude ajudar um pouquinho.
Foram sábados, domingos e feriados fazendo junto com ela problemas e mais problemas, e ainda tentando esconder a minha preocupação e uma pontinha de medo, porque afinal eram 1000 candidatos, com suas respectivas mães em campo ou na torcida, para apenas 40 vagas.
O processo todo é muito estressante e desgastante, para enfrentar tudo isso tem que querer de verdade, não é a toa que algumas crianças, para desespero das mães, desistem no meio do caminho.
São crianças de apenas 10 anos que com certeza ainda não conseguem ver o quanto é importante ter garantido os estudos até a faculdade, mas sem sombra de dúvida, com o passar dos anos eles entenderão.
Minha Maria ocupou o 23º lugar entre os 40 classificados.
Se eu chorei? Quem me conhece sabe que ainda não parei de chorar... rsrsrs
Resumindo, foi isso.
Agora temos uma bateria de exames para providenciar, estamos de lá pra cá e de cá pra lá, fazendo um verdadeiro check up.
Aos poucos estou voltando para os meus tecidinhos, para minhas flores e cores.
Deixo a todos um forte abraço cheio de saudades!

Carla Pianchão

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

sem você...


Olhando bem pra mim
Vejo que ainda me perco na saudade
Ainda choro sem controle
Ainda choro tanto...
Sinto tanto... sua falta!

Droga de cena que não me sai da cabeça
De um fim que era esperado
Mas não diminui a dor que sinto em meu peito

Uso o Pianchão com orgulho
Como um remédio para cicatrizar meu coração

Quem sabe uma varinha de condão
Pra me fazer novamente criança
Levar-me de volta para o portão
Daquela casa...
Onde eu ficava a esperar por ele...

Quase ouço minha voz gritando:
-Papai chegou... Papai chegou...
E ele descia do carro grande, queimado de sol, depois de longos dias de trabalho no campo.
Um charmoso chapéu na cabeça
Uma camisa com as mangas enroladas, porque mesmo debaixo de sol, ele não abria mão das mangas compridas...

Uma bota que ao tocar o chão me dava à certeza de ser ele...
Um típico nordestino... meu pai!
Abraçava todos, um por um, e por último olhava minha mãe com olhos cheios de saudade, e a beijava...

Alimentei-me tantas vezes desta cena...
...



carlaPIANCHÃO

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

por ela...


"Amor da minha vida
Daqui até a eternidade
Nossos destinos foram traçados
Na maternidade"
Exagerado Leoni/Cazuza/Ezequiel Neves

Este ano tem sido um ano totalmente atípico.
Minha Maria está enfrentando seu primeiro grande desafio, e eu optei por ficar do lado dela. (quem me conhece sabe que não podia ser diferente)
É apenas uma prova de matemática, que já aconteceu no último dia 17, e uma de português que ainda vai acontecer no próximo dia sete.
O “pequeno” detalhe é que são 1000 “crianças” de apenas 10 anos para ocupar 40 vagas.
Depois que tudo passar, eu espero voltar aqui com boas notícias, ou no mínimo preparada para enfrentar tudo de novo no ano que vem. (podemos tentar mais uma vez).
Durante o ano conciliei como pude, meu cantinho, minha casa, marido, meu João... Mas agora na reta final estou literalmente por conta da minha Maria.

O processo é desgastante, e apesar de valer a pena, vi mães e crianças desistirem no meio do caminho, realmente não é fácil.
Ficarei ausente durante mais alguns dias, mas na medida do possível responderei a todos os e-mails, e muito em breve estarei de volta para minha rotina.

Um grande abraço

carlapianchão

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Conto com seu voto!

Você me visita quase diariamente, porque gosta do meu blog, porque acha interessante, porque gosta das minhas estórias, das dicas sobre artesanato que dou, porque é minha amiga, virtual ou real, ou me acha legal... então vamos lá, vote no meu blog.

Você caiu aqui sem querer, em uma tarde chuvosa quando estava passeando pela net... deu uma olhadinha, e até gostou de algumas coisas... só pela porta aberta que encontrou, acho que mereço seu voto.

Você nunca leu o que eu escrevo, acha meus textos muitos longos e morre de preguiça... mas sempre olha meus trabalhos e acha minhas fotos bem legais... que tal me dar o seu voto?

Definitivamente você não me engole, me acha meio metida, meio pretensiosa, acha que eu me acho... mas mesmo assim você está sempre aqui, dando uma expiadadinha, e eu sei que você vai continuar me visitando mesmo que seja na ponta dos pés... não precisa votar em mim, mas você pode votar no meu blog, vamos lá, amoleça esse coração e vote!

Basta clicar no alto da página a sua direita no selo do TOPBLOG é rapidinho.

Obrigada a todos!

Bjs...♥

carlapianchão

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Sorria! Seu cliente sempre tem razão e o sol nasceu pra todos...



Você fica horas na loja, escolhendo sem pressa, os melhores tecidinhos, surta com tantas florzinhas lindas, bolinhas e cores de enlouquecer, decide o que quer levar e enquanto o vendedor corta você avista de longe os botões de coração... enlouquece de novo e leva alguns.
Depois de lavar, passar e às vezes até engomar, você corta, costura, borda, e finaliza com um lacinho ou com o tal botão de coração.
Tudo pronto, até parece que foi fácil né?
Pois é, mas a gente que trabalha em casa, e tenta sobreviver de artesanato, sabe que não é bem assim. Nós artesãos sabemos que além de todo esse processo, tem as famosas paradinhas pra fazer o café, o almoço, o jantar, recolher a roupa no varal, atender ao telefone, responder e-mails, ir ao banco, ao sacolão, levar e buscar crianças na escola, achar bermudas, conferir cadernos, separar algumas briguinhas e decidir qual dos filhos vai usar primeiro o computador, dar uma atenção ao marido, correr para fechar as janelas na hora da chuva, e mais um monte de outras tarefas, e olha que eu nem falei do processo de criação, dos testes que fazemos, antes de colocar nossos produtos no mercado, da nossa busca pela qualidade e pelo melhor acabamento.

Na feira de artesanato, ou na sua própria casa, lá está você, orgulhosa diante do seu trabalho, e parada diante de alguém que na maioria das vezes desconhece o verdadeiro passo a passo de um produto artesanal.
Seu cliente olha, vira, revira, e sem nenhum cuidado desfaz o laço, olha por dentro, faz um monte de perguntas, e você continua ali, em pé, com um sorriso meio forçado, sentindo na pele aquela mão pesada, tocando seu trabalho, sua arte, de qualquer jeito, esperando que “ela” decida.
Se você é do tipo desinibida, enquanto seu trabalho é apalpado de todas as formas, você vai dando informações sobre o tecido, dizendo que é 100% algodão, pré-lavado, e vai tentando a todo custo convence-la de que seu produto “presta”, mas mesmo diante de todo seu esforço, a “cliente”, que sempre tem razão, vai embora, levando na mão seu cartão.
Você respira, faz novamente o laço, afinal esse é o seu trabalho, e quando pensa em sair correndo, lembra das contas, dos compromissos que fez, e do livro de auto ajuda que leu, e prefere acreditar que no final tudo vai dar certo.
Volta sorridente para a porta do stand, ou simplesmente volta para o seu cantinho a espera de uma nova cliente.
Bom, e quando você está diante de alguém, que você jura, mesmo sem ter uma bola de cristal, que tudo que ela quer é descobrir como se faz? E sem nenhum constrangimento ela vira literalmente seu trabalho do avesso e ainda pergunta com cara de paisagem:
Essa costura é a mão ou a máquina?
Você trabalha sozinha?
Claro que você vai se controlar vai sorrir e responder.
E no próximo ano ela vai estar lá novamente, só que desta vez, no stand do lado do seu.
E mais uma vez você vai sorrir, porque afinal o sol nasceu pra todos.
Essas são apenas algumas das situações que com certeza a maioria das pessoas que dependem de venda e expõem seus produtos já passaram ou ainda vão passar.
Vender não é tarefa fácil e eu definitivamente, por incrível que pareça não sei vender, mas com o passar do tempo eu fui encontrando alguns “jeitinhos”, para amenizar esse “sofrimento”.
Quer saber o que foi que eu fiz?
Eu conto tudo na minha apostila, que está no forno, sendo preparada com muito carinho.
Aguardem!

Muitos bjs...♥

carlapianchão

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Novidade!


Recebo todos os dias muitos e-mails de pessoas que estão começando neste mundo encantador de cores e tecidinhos, querendo saber qual é a melhor máquina, se é preciso lavar os tecidos antes de usar... enfim as dúvidas são muitas.
Pois é, fiz magistério há alguns anos atrás, e só agora vou colocar em pratica o meu lado professora, e mais uma vez a vida me mostra que nada é por acaso, tudo tem uma razão e um propósito.
Estou montando um curso básico de patchwork, com algumas “pequenas", mas notáveis diferenças dos cursos que já existem.
Já disse várias vezes que não sigo a risca regras e técnicas, misturo o que aprendi com o meu lado criativo e com o que fui descobrindo com a prática, e são exatamente esses segredinhos, dicas e truques que eu pretendo ensinar.

Nunca fui a favor de cópias na integra, acredito que todas as pessoas têm um lado criativo que pode ser acordado a qualquer momento.
Quero ajudar pessoas a criar, a mudar, a fazer diferente.
Mais do que facilitar os primeiros passos de quem pretende ingressar neste mundo encantador, eu tenho a intenção de ajudar pessoas a se sentirem mais felizes, mais úteis, mais capazes de enfrentar a vida.
Depois de alguns anos nesta estrada, posso afirmar que trabalhar com as mãos, com formas e cores pode com certeza nos ajudar a seguir em frente mais leve.

Muito breve estarei pronta para receber você com muito carinho.

Se você tem interesse em fazer o curso básico de patchwork, deixe seu nome através de um dos meus e-mails abaixo, que eu entrarei em contato assim que estiver tudo pronto.
carlapianchao@ig.com.br
cpianchao@gmail.com
carlapianchao@yahoo.com.br

Um abraço

carlapianchão

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

providenciando uma mãe nova...


Bom, o cara disse que o problema é na placa mãe, parece que até no mundo virtual a culpa é sempre da mãe, só que neste caso, basta entrar na loja e comprar outra mãe, mais potente, mais resistente, mais forte, enfim você pode escolher a mãe que quiser, e se tiver grana e tempo, tem muita mãe boa por aí.
Mas não se deixe enganar, converse com jeitinho com o cara da loja, que ele é até capaz de deixar você fazer um teste drive na “mãe” antes de levar.

Pois é, estou desligada do mundo virtual, mas estou trabalhando e muito, os problemas com a “mãe” já estão sendo sanados e rapidinho eu to voltando com muitas novidades.
Não posso escrever muito porque estou no not da minha vizinha, tudo diferente, levei horas procurando o "ç"...

Mas como eu acredito piamente que nada na vida é por acaso, estou encarando este pequeno problema como uma paradinha, pra pensar, reciclar idéias, digerir alguns acontecimentos e claro, melhorar como pessoa, como ser humano...
Tenho batido longos papos comigo, e tem sido muito legal essa experiência, não tem sido fácil me encarar de frente, olho no olho...

Volto já...
Muitos bjs e espero sinceramente que estejam todos bem e com saudades de mim... rsrsrs


Carlapianchão

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

a vida não é fácil... mas é bela!


Seria maravilhoso se a vida fosse realmente um mar de rosas, mas depois de alguns anos nesta estrada posso dizer com certeza que não é, mas calma! A vida é bela mesmo assim... rsrsrs
Alguns aborrecimentos, alguns tropeços, algumas pedrinhas... mas nada, nada mesmo me faz desistir de ser feliz, ainda tenho coisa pra caramba pra fazer e pra realizar.
Bom, mas não foi por causa desta triste e verdadeira constatação que eu andei meio sumida, apenas estou elaborando alguns novos projetos, se passarem pelo meu blog não se assustem com uma fumacinha, ou um leve cheirinho de queimado... ando pensando, e tentando colocar em prática alguns projetos.
Paralelo a constatação de que a vida não é fácil, mas é bela, continuo entre flores e cores.

Se você tinha alguma dúvida do meu amor pelas cores fortes, da minha ousadia e rebeldia em relação ao patchwork... depois de ver esse meu trabalho, não terá mais.

Estou terminando uma manta com blocos que se chamam spiderweb (teia de aranha), mas o meu, vai se chamar flowers in spiderweb (nem sei se é assim mesmo que se escreve em inglês, mas traduzindo... flores na teia de aranha) isso mesmo, na minha teia existem flores, de todas as cores...
Aguarde!

Espero sinceramente que estejam todos bem e felizes!
Tenham um lindo dia!

Bjs...♥

carlapianchão

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

é preciso valorizar o trabalho feito a mão...


Hoje amanheceu chovendo, uma chuvinha fina, sem barulho, quase não molhou o chão, não deu nem para lavar os telhados, pelo visto nosso período de seca e muita poeira, ainda vai durar um pouco mais, mas ficou um friozinho gostoso de sentir.
Depois de um feriado prolongado, estou novamente no meu cantinho, com meu silêncio que eu adoro.
Entre muitas flores e muitas cores, estou terminando mais um trabalho, estou nos finalmente, nos detalhes, nos arremates, e é exatamente neste momento que sempre me vem a cabeça a questão do preço, do valor, de pensar quanto vale horas e horas de total dedicação.
Bom, calcular preços é sempre um “problema”, afinal quero ser justa, mas quero acima de tudo ser a primeira a valorizar o meu trabalho.
Depois de alguns anos nesta estrada e de aprender através de uma auditoria, como calcular corretamente o preço de um produto, ainda acho que para quem compra e não faz é muito difícil imaginar tudo e todos os detalhes de um trabalho feito à mão.
Insisto em dizer que nós artesãos, somos artistas.
Não fabricamos 1000 peças de uma só vez, cortamos uma por uma, não usamos máquinas computadorizadas para bordar florzinhas, bordamos pétala por pétala, ponto por ponto...
E nos momentos que precisamos das máquinas elas são tocadas por nossos pés e guiados por nossas mãos.
Se a história nos descaracteriza como artistas porque aceitamos encomendas, porque criamos sobre a influencia da mídia, da moda, do mercado... então vou ser ainda mais rebelde do que de costume e vou descordar da história.
Acho que a maioria dos artesãos tem toda a condição de trabalhar somente com a imaginação e com as próprias mãos, poderíamos criar espontaneamente, mas a realidade nem sempre nos permite dar total asas a nossa imaginação.
Precisamos viver e sobreviver, e como somos artistas... rsrsrs
Vivemos e sobrevivemos da nossa arte.

Tenham todos um lindo dia

carlapianchão

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Finalizando mais um trabalho...


Começo a semana finalizando mais uma manta, que eu adorei fazer.
Cores bem diferentes das que normalmente eu uso em meus trabalhos, um pouco mais sóbrias, talvez eu esteja um pouco menos apressada em relação à vida... rsrsrs
Outro dia brinquei com uma amiga que estranhou as cores deste meu último trabalho, disse a ela que estou em um momento zen...
Costumo dizer que a maturidade nos presenteia com algumas rugas a mais, algumas dores aqui e ali, a necessidade de óculos para vermos mais de perto... mas como tudo na vida tem o lado bom, nesta fase ninguém nos engana mais, porque mesmo precisando dos óculos, vemos as coisas como elas realmente são, com um pouco mais de tranquilidade, um pouco mais de paciência, entendendo melhor os porquês...
Bom, a verdade é que senti necessidade de algo um pouco mais calmo...
Um detalhe, um botão, um viés pregado pacientemente, a mão, muito breve eu volto para mostrar mais um trabalho pronto.

Tenham todos uma linda semana!

Bjs... ♥
carlapianchão

terça-feira, 24 de agosto de 2010

é preciso viver a vida... porque o tempo não para...


As pessoas estão sempre reclamando da falta de tempo, e quando elas têm tempo sobrando acabam ficando deprimidas.
Tenho uma amiga que era gerente de um banco, sempre acordou muito cedo, chegava muito tarde, trabalhava muito, tanto que sempre reclamava de não ter acompanhado o crescimento da única filha, que hoje já terminou a faculdade.
Sempre andou muito elegante e muito bem vestida.
Bom, depois de alguns anos neste corre corre, resolveu parar e curtir a vida.
Encontrei com ela nos seus primeiros dias de liberdade, estava radiante, feliz, solta, cheia de planos, adorando não ter que cumprir horário...
Ontem encontrei com ela novamente, depois de alguns meses curtindo sua liberdade, lá estava ela, com um olhar meio triste, um andar pesado e devagar demais.
Falou da filha que quase não vê, que sai de manhã e volta a noite, (será que ela achou que durante o tempo que estava no banco a filha ficou parada sem crescer?), do aniversário que não vai comemorar porque acha que está velha demais pra isso, e de uma dor que anda sentindo no joelho...
Me disse que não sabia que o dia era tão grande, que já estava cansada de viajar, que suas plantas estavam morrendo de tanto ela regar, que o cachorro estava obeso porque toda hora ela ia lá colocar ração, que o chão estava tão encerado que acabou levando um tombo e que o marido aposentado já estava se escondendo dela... rsrsrs
Pois é, eu estava indo fazer minha caminhada, que acabei não fazendo...
Voltei pra casa pensando...
Às vezes colocamos a culpa no tempo que não temos para fazer isso ou aquilo, e quando ele está aí, na nossa frente não sabemos aproveitar.
Viver não é uma tarefa fácil.
Bora trabalhar porque o tempo não para.

Tenham todos um lindo dia!

bjs...♥
carlapianchão

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Manta de patchwork




Adorei bordar “feito por carlapianchão”...
Afinal foram muitas horas entre linhas, pontos e cores.
Quando termino um trabalho, já estou pensando em como será o próximo, afinal não posso e não quero parar.
Aí começa tudo de novo, escolha de cores, horas e horas olhando para tecidinhos que ficam ali a me olhar também, esperando a minha decisão.
São listras, bolas e muitas flores, tecidinhos que nos enlouquecem, que fazem nossa mente fervilhar, fazem idéias brotarem...
Criar é isso, é sentir, se envolver, se entregar... é ficar feliz com o resultado.

Essa é uma manta que pode ser usada no sofá, nos pés da sua cama, na cadeira da varanda ou como um painel na parede da sua sala.
Ela foi toda feita em tecidos 100% algodão, nacionais e importados, todos pré lavados.
Mais detalhes AQUI
Em breve novas mantas.


Tenham todos uma linda semana!

bjs...♥
carlapianchão

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

quiltando sem medo...


Para quem faz patchwork, o momento de quiltar seu primeiro trabalho, é como uma bailarina que vai colocar sua primeira sapatilha de ponta.
E para tranqüilizar quem esta começando, quiltar, mesmo que não seja a primeira vez, sempre dá um friozinho na barriga.
Treine bastante no papel, porque o mesmo movimento que você fizer com lápis vai fazer com o tecido, lembre-se que é você que movimenta o trabalho.
Depois faça bastante quilt em um lençol velho, quando se sentir segura comece por pequenos trabalhos, pegadores de panela, jogos americanos...
E antes de se atrever a quiltar uma colcha, comece por uma manta.
Com o tempo você vai ficando mais tranqüila e vai descobrindo que quiltar é uma delícia além de deixar o seu trabalho ainda mais encantador.
Quando estiver quiltando, se perceber que errou, que enrugou demais, calma!
Não se desespere! Retire o trabalho da máquina, desmanche cuidadosamente e faça novamente.

Tenha todos um lindo final de semana!!!
Bjs...♥
carlapianchão

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

pequenos detalhes, que eu não abro mão...


As máquinas estão aí, cada dia mais modernas, 1000 pontos por minuto, algumas anunciam, pontinhos de todas as formas, tem até o famoso caseado da vovó.
As flores já vêm plantadas nos tecidos, tem flor de todas as formas e cores.
Bom, mesmo com toda essa modernidade, eu não abro mão do ponto por ponto do literalmente feito a mão.
Claro que eu preciso viver e sobreviver, mesmo que seja a duras penas, do meu artesanato, da minha arte, (adoro chamar meu trabalho de arte), por isso, mesmo usando e abusando dos recursos cada dia mais modernos, dou sempre um jeitinho de plantar a minha flor em qualquer que seja o jardim, pétala por pétala, um ponto de cada vez, horas a fio no cantinho do sofá, é quase louco o prazer que sinto...
Demora um pouco mais e na hora de lavar é preciso de uma boa quantidade de carinhos e cuidados, mas acho que tudo isso vale a pena.

Tenham todos um lindo dia com muitas flores!

Bjs...♥
carlapianchão

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

bem esticadinho...



Trabalhar com patchwork além de ser uma terapia, é um exercício de paciência.
Não adianta correr, não adianta ter pressa...
Tudo tem que ser feito com muito amor e principalmente com muita calma.
Quando vamos trabalhar com blocos, seja para fazer uma colcha, uma manta ou mesmo para colocar na frente de uma bolsa, para que tudo se encaixe é preciso que cada pedacinho esteja bem cortado, bem medido.
Depois do bloco pronto, do senta e levanta, entre máquina e ferro de passar, para que ele fique ainda mais certinho você pode engoma-lo, isso mesmo.
Eu gosto de fazer goma caseira, aquela que as “Amélias” de antigamente usavam para engomar as camisas brancas do marido... (minha mãe era uma delas).
Aqui vai a receitinha:

Coloque um litro de água para ferver, enquanto espera, dissolva uma colher de sopa de amido de milho (maisena) em um pouquinho de água.
Quando a água ferver, vire a maisena dissolvida, mexa e espere ferver novamente.
Desligue e espere esfriar
Essa medida é para uma goma bem ralinha.
Coloque no pulverizador

ATENÇÃO
Pulverize a goma pelo avesso do bloco.
Feito isso acerte novamente seu bloco, como ele vai ficar esticadinho, você vai perceber qualquer beiradinha que estiver sobrando, e seu trabalho vai ficar impecável.

Tenham todos um lindo e produtivo dia!

bjs...♥
carlapianchão

terça-feira, 17 de agosto de 2010

novos caminhos...


Dei uma parada, quase obrigatória durante alguns dias.
E essa semana estou literalmente, de volta pro meu aconchego.
Já estava sentindo falta de me alimentar das cores, de brincar com as palavras e de estar aqui todos os dias, dividinho um pouquinho da minha rotina com vocês.
Estou começando um novo projeto, que até ontem, não era muito minha praia, mas estou me arriscando.
Dizem que não devemos carregar todos os ovos em um só balaio, porque se tropeçarmos, irá tudo pelo chão, por esse motivo estou bem de mansinho entrando por novos caminhos...
Alguns quadradinhos, algumas tiras, muitos pontos...

Aguardem novidades!

Bjs...♥

carlapianchão

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

reorganizando...



Desliguei a máquina por uns dias.
Dei uma parada quase obrigatória, mas, como ficar parada, definitivamente eu não consigo, fui dar uma reorganizada no meu cantinho.
Acho que esta foi à forma que encontrei de passar alguns dias comigo, em total silêncio, pelo menos durante a manhã enquanto as crianças estão na escola, foi quase um retiro espiritual, estava precisando olhar a vida, e me olhar de frente, respirar com mais calma, encontrar o equilíbrio.
Revirei gavetas e pensamentos, reciclei materiais, tive algumas idéias, pensei muito, tive longas conversas com Deus...
Aos poucos vou me sentindo mais leve e mais renovada para voltar a minha rotina.

Tenham todos um lindo dia!
Com muita fé.

Bjs...♥

carlapianchão

terça-feira, 10 de agosto de 2010

com a mão na terra...



Ontem passei o dia cuidando das minhas plantas, das minhas suculentas, gorduchinhas e adoradas. Tive uma conversa séria, com bichinhos e largatas folgadas que insistem em incomodar minhas queridinhas.
Colocar a mão na terra, me faz bem, me acalma e me da energia.

Pois é, por uma coincidência de datas, ou do destino, logo após o dia oito, dia dos pais, momento que pra mim não foi fácil, porque há três anos perdi o meu pai, veio, claro, o dia nove de agosto, dia em que perdi minha mãe, há 10 anos atrás.
Para que meu blog não ficasse encharcado de lágrimas, resolvi não postar nada ontem, primeiro porque realmente não estava em condições de dizer, fazer e escrever nada, depois porque minha mãe era uma “baixinha”, muito brava, filha de espanhola, e literalmente detestava lamentações, nem nos momentos mais difíceis de sua vida eu a vi reclamar ou blasfemar.
Acho que já disse aqui, que minha mãe nunca gostou daqueles santinhos que as pessoas fazem com a foto da pessoa que morreu, ela achava mórbido demais, levar na bolsa a pessoa que perdemos... rsrsrs ela era assim, dizia tudo na “lata”, muito prática, muito despachada, resolvia tudo a tempo e a hora, super organizada, caprichosa, sempre arrumadinha e cheirosa...
Voltando a estória do santinho, resolvemos fazer, mesmo ela não gostando, um santinho bem a cara dela, colorido, e no retrato ela sorria... (pausa)
Poucas vezes vi minha mãe chorar, ela se emocionava com a banda que passava na rua, com a cena da novela... mas quando se tratava de sua própria vida, aí não... ficava firme e forte.
Bom, claro que tenho muitas estórias pra contar, e queria muito dividir algumas delas com vocês, mas infelizmente, eu não sou tão parecida assim com minha mãe, por isso acho que por hoje está bom, nos últimos dias tenho chorado tanto, que nem dá pra saber se meu creminho caríssimo, que eu uso para amenizar as rugas, está fazendo efeito... rsrsrs

Preciso voltar urgentemente a minha rotina, preciso seguir... e conseguir superar esse meu momento.

Tenham todos um lindo dia!


bjs...♥

Carlapianchão

domingo, 8 de agosto de 2010

ainda to aprendendo viver sem você...


Meu querido pai

Como estão as coisas por “aí”?
Por aqui ta tudo muito esquisito, ainda não me acostumei a viver sem você e sem a mamãe. É como estar em cima de um palco diante de uma platéia vazia.
Pai, não quero te preocupar, mas me sinto muito sozinha sem vocês, meu peito dói, sinto saudades, me sinto meio vazia, mas eu não to chorando muito, só um pouquinho.
Queria muito que o senhor visse como o João está grande, e como a Maria ta linda.
Aqui hoje é dia dos pais, e eu queria muito poder te abraçar e dizer obrigada por tudo!
Queria que estivéssemos todos juntos lá em casa, a mamãe na cozinha, de lá pra cá, toda esbaforida, querendo dar conta de tudo sozinha, o senhor de roupão, fazendo hora pra tomar banho, tomando um vinho, me pedinho pra colocar uma música na vitrola...
Não é fácil ficar sem tudo isso, mas eu tenho seguido em frente como o senhor me ensinou, tenho tentado ser forte, não desisto, às vezes eu sinto medo, mas eu continuo...
Pai fique bem aí, e eu vou tentar ficar bem aqui.
Te amo... sempre!

Carla PIANCHÃO

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Tudo certo como dois e dois são cinco...




Antes mesmo da gente nascer, já estão lá esperando para ver se está tudo no lugar.
Durante toda nossa vida, tem sempre alguém nos vigiando, nos cobrando, e malhando quando não superamos todas as expectativas.
Quem não gosta de elogio? E quem não fica incomodado com críticas nem sempre construtivas?
Bom, acho que ando numa fase meio depressiva, mas como não tenho muito tempo pra parar, chorar, ficar deitada olhando o teto do meu quarto, que está precisando urgentemente de uma pintura, estou aproveitando esse meu momento, e colocando toda minha rebeldia nas costuras tortas, e fazendo do meu trabalho, minha terapia.
Sei que muito em breve vou voltar para o meu pontinho, um atrás do outro, mas enquanto isso não acontece vou vivendo esse meu momento meio hippie, meio solto... meio certo como dois e dois são cinco.

bjs...♥

carlapianchão

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

tudo junto e pendurado no pescoço...


do outro lado...


Ano passado fiz uns colares seguindo essa proposta de nada muito reto, nada muito certo. VEJA AQUI
Agora estou aqui novamente com uma nova proposta de colar e porta celular, tudo junto.

Vou dar uma chegadinha “ali”, no sacolão, no salão de beleza, na padaria, buscar a Maria...
Vou rapidinho, vou de jeans, de rasteirinha, de all star.
Vou de cabelos presos, vou de cara lavada, correndo, porque estou atrasada.
Nada de bolsa, nem de casaco, volto já.
Mas o celular eu não posso deixar de levar.
Uum documento, um cartão, ou o dinheiro pro pão.
Tudo isso você vai levar pendurado no pescoço.
Além de dar um toque muito charmoso na sua camiseta, ou naquela camisa branca de mangas arregaçadas, você não corre o risco de esquecer o celular por aí.
Bom, e na hora da caminhada? Você pode até decidir que este momento é só seu, e que definitivamente não vai atender ninguém. Então ta, mas que tal uma musiquinha?
De qualquer forma, mesmo na hora da caminhada, é importante levar um documento.
Como você pode ver, existem muitos motivos para usar um colar de patchwork, meio ripe, meio rebelde, meio diferente.
Quero ver se você tem atitude e se vai encarar.

Bjs...♥

Carla Pianchão

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

fuxicando...


Crianças novamente na escola.
De volta a minha adorável rotina!

Durante quinze dias, nada de máquina ligada o dia inteiro e nem momentos de criação em total silêncio.
Fiquei literalmente por conta das minhas crianças “quase” grandes.
Muita batata frita, almoço às 3 da tarde, horas intermináveis ao telefone e no computador, e como quem não quer nada, e querendo saber tudo, eu ficava de longe crochetando, fuxicando, e olhando o meu João e minha Maria.
Por mais a internet esteja aí, fazendo parte do mundo desses jovens que não vêem perigo em nada, aqui em casa, “ainda”, não tem essa de computador no quarto, ele fica no meu cantinho. Claro que vai chegar um dia, e esse dia, infelizmente está muito próximo, que eles não vão mais aceitar acessar a internet comigo por perto, mas enquanto esse dia não chega, eu vou fuxicando, crochetando, bordando, costurando... e olhando por onde andam essas “crianças”.
E pela quantidade de fuxicos que fiz, dá prá imaginar o tempo que eles ficaram na net... rsrsrs

Tenham todos uma linda semana!

Bjs...♥

Carla Pianchão

quarta-feira, 28 de julho de 2010

florzinhas de crochê...



Crianças em casa, sessões de cinema, conversas intermináveis no telefone, msn, orkut, amigos e lanchinhos...
Enquanto isso durar, fico no meu cantinho com minhas florzinhas de crochê que muito em breve farão parte de um novo trabalho.
Aguardem!
Tenham todos um lindo dia!

Bjs...♥

Carla Pianchão

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Alimentando a alma...




Este final de semana fomos almoçar no Xapuri, restaurante muito famoso aqui em BH.
Já estive lá outras vezes... postei algumas fotos no flickr
Nos feriados e finais de semana, dificilmente vai encontrar mesas a sua espera, mas para quem conhece o restaurante isso não é problema.
Tudo bem que enfrentar fila e esperar não é nada agradável, mas o que você acha de esperar em um orquidário, no meio de uma fazenda, sentada em mesas rústicas de madeira, comendo petiscos maravilhosos?
Pois é exatamente assim, o restaurante foi construído em uma fazenda, suculentas espalhadas por toda parte, hiper bem cuidadas, orquídeas de enlouquecer os olhos, cheiro de terra, e pessoas super atenciosas e carinhosas a sua disposição.
Tem também uma loja só com produtos artesanais, cada trabalho mais lindo que o outro.
A comida dispensa comentários, e um cafezinho com broa de fubá para arrematar, que é tudo de bom.
Enquanto as crianças faziam caras e bocas, por causa da demora, eu me deliciava e alimentava minha alma, andava por cada pedacinho, buscava com os olhos tudo que eu podia ver.
Depois desse momento começo a semana renovada!

Tenham todos uma linda semana!

Bjs...♥

Carla Pianchão

sábado, 24 de julho de 2010

Ainda matando a saudade... de um tempo que não volta mais...


Na minha casa, quando eu era criança, não existia computador e obviamente as pessoas não se falavam por e-mails. Também não existia celular e telefone fixo não era fácil de obter como hoje, em compensação recebíamos gostosas visitas que quase sempre nos pegavam de surpresas.
Por esse motivo, acho eu, que as salas eram sempre mantidas impecáveis.
Toda casa tinha uma bandeja, e nas gavetas dos móveis enormes, tinham paninhos de linho branco, bordados e engomados, ou de crochê que pareciam rendas de tão fina que era a linha.
Nos pires das xícaras de café, não podia faltar o tapetinho de crochê para amparar as xícaras de porcelana que pareciam casca de ovo.
Lá em casa, quando chegava uma visita de repente, minha mãe olhava para quem estivesse mais perto dela, com olhos firmes, e a gente já entendia que era para providenciar o famoso cafezinho. Lá íamos nós, subir na cadeira, pegar as xícaras das visitas, que ficavam cuidadosamente guardadas, na última prateleira da cristaleira, a bandeja, o paninho e o tapetinho do pires claro.
Pois é, hoje temos computador, celular, e-mails, msn, mas não temos mais o calor das visitinhas, o famoso chá da cinco, o gostoso bate papo no fim da tarde...

Tenham todos um lindo fim de semana!

Bjs...♥

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Matando a saudade de um tempo que não volta mais...


Fazer crochê, pra mim, é uma terapia. Como não consigo, ficar parada, quando me sinto meio cansada, e quando sinto saudades de um tempo que não volta mais, lá vou eu pro meu cantinho no sofá, algumas linhas, e começo no ponto por ponto, deixando que os pensamentos venham...
Às vezes junto com eles algumas lágrimas...
Sinto saudades da sala da minha casa, meu pai deitado no sofá maior, e eu expremidinha, literalmente a seus pés, crochetando, enquanto ele dormia...
Hoje tenho todo o sofá pra mim, e ainda me pego encolhida, como se meu pai estivesse ali...
Veja também "detahes e saudades"
Tenham todos um lindo dia!

bjs...♥

Carla Pianchão

terça-feira, 20 de julho de 2010

Feliz dia do amigo...


(imagem retirada da net)
Você está jogada no sofá, em pleno domingo à tarde, as crianças saíram, o marido está vendo jogo, e você aproveita para ler aquele livro que há meses está na estante da sala, esperando por você.
Sua melhor amiga liga dizendo que está indo lanchar em sua casa, porque está deprimida.Você prontamente diz que a esta esperando, afinal amiga é pra essas coisas, ou diz que está saindo, mas que assim que chegar liga pra ela?

Você está na rua e encontra com sua amiga de anos, quase não consegue disfarçar ao ver como ela está acabada, mal tratada e mal vestida... ela te dá um forte abraço e diz que você está ótima. O que é melhor nesta hora? Ser sincera e perguntar o que houve com ela? Mentir e dizer que ela também está ótima? Ou ficar na sua, afinal ninguém te perguntou nada, e apenas sorrir e agradecer?

Sua amiga vem correndo e eufórica te mostrar a primeira colcha de patch que fez... a costura está toda torta e você tem a triste constatação de que aquela não é a praia da sua amiga... você deixa pra lá, porque que na última vez que ela ficou deprimida, jogou tudo pela janela, e ficou fechada no quarto quase um ano, e diz que está linda? Ou com muito cuidado sugere que ela monte um orquidário?

Você está jantando com seu marido, sábado à noite, e de repente olha pro lado e vê o marido da sua melhor amiga aos beijos com “alguém”, que claro, não é sua amiga... ele te vê de longe, cumprimenta, implorando com os olhos que você não conte nada, e aí? Deixa sua amiga continuar fazendo papel de idiota, ou conta tudo e arma um barraco federal na vida dela? Mas se prepare, porque ela pode perdoar o marido, e não perdoar você.

Você está precisando de uma grana, pede para seu melhor amigo, sabe que ele tem, mas ele pula fora, com uma desculpa pra lá de esfarrapada. Você entende que ele não é obrigado a te socorrer? Ou definitivamente ele está cortado da sua listinha de melhores amigos?


Bom esses são apenas alguns exemplos da árdua missão de ter amigos e de ser amiga.
Mas é claro que eu não estou aqui para acabar com a festa de ninguém, afinal hoje é dia do amigo, mas como vocês podem ver, ter amigos não é apenas mandar bilhetinhos coloridos e perfumados como no tempo da escola. Ser sincero e falar a verdade, não é fácil e definitivamente não estamos preparados para “ouvir” verdades.
Somos sensíveis, choramos, ficamos magoadas, não queremos ouvir palavras duras, nem queremos amigos para nos mostrar nosso lado ruim. Mas se serve de consolo, sabemos perdoar, e temos uma facilidade muito grande para esquecer coisas.
Por isso, se sua amiga te apresentar o novo namorado, e você achar que ele tem cara de cafajeste, safado, fala errado, e veste mal, você tem duas opções, fale agora, e depois ela te perdoa, mesmo porque você já sabe que este namoro não vai durar, ou diga com um sorriso amarelo e cara de paisagem que deseja pra eles toda a felicidade do mundo! E quando ela voltar chorando, dizendo que tudo acabou, e que descobriu que ele era um cafajeste... você pode dizer que já sabia, ou fazer cara de espanto e dizer... Que pena!!!
Resolva... afinal ela é sua melhor amiga.

Pensando bem, ter amigos não é tão difícil assim, você terá sempre mais de uma opção sobre o que fazer... rsrsrs



Tenham todos um lindo dia do amigo!

Bjs...♥

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Detalhes na segunda feira...


Amo pequenos detalhes.
Um vasinho de barro, um laço de fita um bule amarelo, e amo mais ainda, ver tudo no lugar, tudo arrumadinho...
Bom, essa semana terei meu silêncio das manhãs apenas até quarta feira, “crianças” de férias.
Talvez nos primeiros dias eu não sinta muita diferença, porque como eles levantam muito cedo, com certeza vão querer dormir até tarde, depois, como não vamos viajar, estamos programando caminhadas na lagoa, visitinhas a livrarias, filmes no vídeo ou no cinema do shoping, e por aí vai.
Parece tudo tão encaixadinho né? Tão bonitinho... hã hã...
É claro que como hoje é segunda feira, e eu quero começar a semana com o pé direito, vou deixar pra contar depois sobre a fila que vai se formar em frente ao computador, sobre os filmes que a Maria vai querer ver, exatamente na mesma hora que o João, sobre o som alto tocando em cada um dos quartos, e, diga-se de passagem, estilos totalmente diferentes, enfim só pra ficar bem claro como serão esses quinze dias de férias, minha Maria está naquela idade pra lá de crítica, quase 11 anos, e o João um adolescente, meio inconseqüente, com quase 16 anos, e eu, uma mãe, quase moderninha, tentando viver de arte.
O pai??? Uma mistura de baiano com Martinho da Vila... rsrsrsrs
Caaaaalma Carla!

Tenham todos uma linda semana!!!

bjs...♥

Carla Pianchão

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Organizando na sexta feira...


Chega sexta feira, depois de uma semana de muito trabalho, é preciso dar uma parada, e organizar o cantinho.
A gente vai cortando, e jogando pro lado aquelas sobrinhas de tecidinhos, e quando você assusta tem uma montanha.
Aí é preciso decidir o que fazer. O ideal é separar os retalhos maiores dos bem pequenos.
Se você colocar aqueles retalhinhos bem pequenos no meio dos outros, eles vão ficar perdidos, e talvez nunca serão aproveitados, por isso separe-os em potinhos.
Se você usa botões forrados, pode aproveitar um pedacinho minúsculo para forrar o botão de número 10, o menor deles.
Se você faz bonecas, pode usar tirinhas aquelas bem fininhas, que aparentemente não servem para nada, para fazer o cabelo delas, ou pode usar as mesmas tirinhas para fazer um lacinho que pode ser aproveitado em cartões ou em pacotes de presentes, para deixar ainda mais fofo aquele mimo.
Sabe aqueles dias, que a gente acorda não querendo nada com a dureza? Pois é, uma boa idéia para esses dias, é pegar seus retalhinhos e ficar bem queietinha no seu canto fazendo vários lacinhos, e guarda-los prontos.
Enfim como a gente nunca sabe aonde a nossa imaginação pode chegar, guarde os seus retalhinhos de forma organizada para quando precisar deles encontrar com facilidade.
Mas se você tem certeza que esses retalhinhos não serão úteis, antes de jogar fora, entre em contato com asilos, creches e escolas, e veja se não tem utilidade para eles.
Colabore com o nosso planeta, e diminua o lixo.

Tenham todos um lindo fim de semana!

bjs...♥
Carla Pianchão

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Começando um novo trabalho...



Começar um novo trabalho é um momento único.
Às vezes o que eu tenho em mente, ainda não esta bem resolvido, e por este motivo sinto que as cores não se encaixam.
E quando esse processo demora vou me sentindo literalmente sugada.
Depois de horas no meu cantinho, embolada em meus tecidinhos, em companhia do meu silêncio, quase total, não fosse os passarinhos que adoram me visitar pela manhã, como num passe de mágica tudo começa a acontecer, as flores nascem as cores brotam e minhas mãos encontram o que meus olhos querem ver...
E eu mesma me encanto e me entrego inteira na minha imaginação.
E sentada no canto, pra cada ponto surge um conto...
Uma estória de pano.

Era uma vez uma floresta, que parecia uma festa.
Sua terra era laranja e seu céu cor de rosa
Tinha um gato sedutor
Que gostava de uma flor... e por ela se encantou.

Que o dia de hoje seja lindo e colorido!
Bjs...♥

Carlapianchão

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Bom dia gente!

Já viram a nova almofada do gato Romeu? Eu e meu gato estamos esperando vocês AQUI


Tenham todos uma linda semana!
Bjs...♥

sábado, 3 de julho de 2010

bolas!!!


Passado o dolorido primeiro momento...
Apesar de morar no país do futebol, não vou me atrever, muito, a falar sobre a nossa seleção. Vou falar só um pouquinho.
Ficou claro, mais uma vez, que não se ganha nada e nenhum jogo, no grito e muito menos na porrada.
Tecnicamente, dizem os entendidos no assunto, que faltou uma série de coisas. Eu que não entendo nada, mas sou quase uma viciada em ler e ouvir noticiários, e por tudo que vi e li, acho que faltou um sorriso no rosto do nosso técnico.
Sempre de cara de fechada, se contendo até na hora de comemorar os poucos gols que fizemos. Fechou as portas na hora dos treinos, brigou aqui, brigou ali, e um pouco tarde demais, pediu desculpas, que me pareceram terem sido encomendadas, mas mesmo assim valeram, porque imagino o quanto deve ser difícil pra ele, assim como é para qualquer um de nós, reconhecer os próprios erros.
Faltou energia, alegria. Pareceu-me o tempo inteiro, que o nosso técnico queria ganhar por vingança, de mágoas do passado, queria ir à forra...
Bom o que eu acho ou deixo de achar, claro que não muda nada, mas solidifica meus pensamentos sobre acreditar, sorrir, perdoar e principalmente respeitar.
Não vi nenhum outro técnico falar tantos palavrões a beira do campo como o nosso, e poucas vezes, vi, ele abraçar, comemorar ou consolar seu “alunos”.
Acho, que técnicos e jogadores de uma seleção, além de jogar e de entender de futebol, deveriam ser preparados psicologicamente para representarem seus países, porque é claro que a pressão é muito grande.
Palpites a parte, perdemos o jogo, mas é claro que a vida continua... Aliás já não era sem tempo de continuar!
Bola pra frente!
Tenham todos um lindo final de semana!

bjs...♥

Carla Pianchão

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Começando um novo trabalho...


Eu juro que tentei...
Desta vez eu tinha certeza que ia conseguir. Comecei pelo quase branco, respirei fundo e continuei... mais um pouco e apesar de algumas pequenas flores e alguns detalhes, o fundo ainda permanecia claro, e até aquele momento, eu sobrevivia aos tons “mamãe sou meiga”.
Algumas pessoas sentem falta de ar, eu sinto uma falta e uma necessidade absurda do laranja, do roxo, da cor de terra. E antes que eu surtasse dei logo um jeito de vestir meu gato, o Romeu, com uma bela roupa... laranja claro.
Continuei procurando com as mãos e com os olhos, tons claros para seguir em frente na minha tentativa de total meiguice, mas de repente vi que definitivamente aquela não era minha praia, ou melhor, minha floresta, e comecei de mansinho com tons um pouco mais fortes e logo percebi que eu respirava melhor... e rapidamente cheguei novamente na minha floresta encantada, com flores roxas e vermelhas espalhadas por uma terra cor de vinho... e eu me vi feliz, leve e livre pra viajar na minha imaginação.

Tenham todos um lindo dia!

Volto muito breve com mais um trabalho pronto.

bjs...♥

Carla Pianchão

terça-feira, 29 de junho de 2010

Floresta encantada...

Uma nova proposta, estilo tote bag.
Um pouco menor, um pouco mais leve.
De lona lavada, e tecidos importados e nacionais.
Forro quiltado e dois bolsos internos.
Pra aquela saidinha rápida, pagar uma conta no banco, uma reunião na escola do filho, comprar um presentinho de última hora...


Do outro lado

Bolsos internos


Na minha floresta encantada
Tem uma flor que é listrada
Tem terra cor de rosa
Tem céu cor de laranja
Tem flor com pétalas de bolas
Com miolo de botão
Para entrar nesta floresta
É preciso sonhar
E no matinho feito de linha
Você não pode pisar...


bjs...♥

Carla Pianchão

domingo, 27 de junho de 2010

Etiqueta mais saudades...


Hoje uso como minha marca, meu nome e tenho o maior orgulho disso.
Por mais que eu use recursos que as grandes marcas de máquinas de costura nos oferecem, eu faço questão que o meu trabalho, e mais especificamente minhas bolsas tenham cara de artesanato. Por esse motivo eu não abro mão de um bordadinho aqui outro ali, um botãozinho, uma florzinha.
Mesmo existindo no mercado inúmeras opções de etiquetas, e eu até já usei algumas, adotei definitivamente o meu carlapianchão como minha marca.
Pianchão é o sobrenome do meu pai, e essa é a forma que eu encontrei de leva-lo sempre comigo, já que ele não está mais aqui.
Meu pai foi um nordestino, caba da peste, meio ignorante, meio grosseirão, mas que tinha um coração enorme. Tinha uma relação super tranqüila com o dinheiro, não hesitava em pagar caro em um bom vinho, um bom queijo, um terno de linho, um sapato de couro ou um perfume francês pra minha mãe. Se no outro dia ele não tivesse nada, levantava cedo, como de costume, e tranquilamente se aprontava todo pra trabalhar, (depois de uma vida fiscalizando construção de estradas, virou professor e desenhista de projetos), e de muito longe podíamos sentir o cheiro forte de sua loção de barba. E ele dizia, quase nos obrigando a cheira-lo: Veja se papai está cheiroso.
Ele era e sempre será, pra mim, uma referência de um cara de bem com a vida.
Em uma outra oportunidade, conto mais estórias dele.
E pra matar as saudades e pra não permitir que ela me devore, vou trabalhando, vou brincando de fazer arte, e vou levando ele comigo... sempre!

Tenham todos um lindo domingo.

bjs...♥

Carla Pianchão

Volte sempre!

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