domingo, 30 de maio de 2010

Fale comigo...

Qualquer informação sobre o meu trabalho, use um dos e-mails ao lado, logo abaixo do meu perfil.
Informações do tipo, cor, tamanho, preço, disponibilidade, encomendas, não serão respondidas pelo flickr. (regras do flickr)
Se quiser falar comigo, perguntar algo, dar uma sugestão, fazer uma crítica construtiva, um comentário, uma ajuda, um desabafo... fiquem a vontade.
Andei recebendo algumas reclamações sobre e-mails que não foram respondidos. Peço desculpas.
Tento responder todos, as vezes não é possível responder imediatamente, mas procuro não deixar ninguém sem resposta.
Tive alguns problemas com minha caixa de e-mail.
Recebi alguns e-mails "truncados", outros não consigui abrir, outros cairam na caixa de spam , por segurança preferi não abrir.
Peço a compreensão de todos, e se perceberem que eu demorei a responder tentem novamente.
De qualquer forma vou me policiar e tentar na medida do possível atender mais rapidamente a todos.

Um grande abraço
Tenham todos uma linda semana!

Carla Pianchão

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Todo mundo tem o direito de escolher o caminho que quer seguir... e ponto final!


Ontem recebi este e-mail:

"Há um ano estou aposentada e comecei a me interessar por patchwork, e um dos primeiros trabalhos que vi foram os seus e fiquei realmente encantada com tanta criatividade e bom gosto.

Ainda não tive oportunidade de visitar nenhuma feira de Patchwork para conhecê-la, mas não posso esperar a próxima pra te dizer que estou CHOCADA com o que vi hoje na internet!!!!!!!!! Uma tal de ...
Que é isso amigaaaaa???

Acompanhei há um tempo atrás seu aborrecimento com cópias suas e ficava pensando como deve doer esse tipo de coisa porque quando quero criar algum trabalhinho passo o dia inteiro em cima do tema e nem sempre consigo, não fica bom, a gente se frustra, aí alguém se apropria de seu trabalho e monta uma empresa????? Com suas idéias, seus pensamentos? Porque seus são trabalhos são personalíssimos, só de olhar essas maravilhas já se sabe que é criação sua!!

Desculpe estar reavivando esse assunto que sei que te magoou muito, mas não posso deixar de registrar minha indignação. Isso é roubo nééé?
Dizem que isso é uma forma (ODIOSA) de admiração.

Bjs Carla. Fique com Deus!"

Estes e os muitos e-mails que recebo todos os dias, me dão forças para continuar.
Ver pessoas reconhecendo “cópias do meu trabalho”... é no mínimo reconfortante!

Obrigada a todos que prestigiam e a todos que reconhecem as cópias dos meus trabalhos.

Bjs...♥

quinta-feira, 20 de maio de 2010

varal...


Tenho certeza que eu cortei uma tira vermelha de bolinha.
Alguém viu minha tesoura?
Quem mexeu no meu cantinho?
Bom, se você tem um ateliê de costura, sabe que algumas coisas são inevitáveis, como um pedacinho de linha no chão, um tecidinho fora do lugar, uma tesoura perdida...
Mas para que você não corte uma tira ou um quadrado que você já tem, ou saia para comprar um material de trabalho, simplesmente porque não encontrou, ou não sabe aonde colocou, é importante que você se organize.
Para quem trabalha com patchwork sabe o quanto usamos tiras, para fazer um viés, uma borda, um log cabin... e para facilitar sua vida, aí vai uma dica, um lindo varal, que você pode fazer no seu cantinho.

Tenham todos um lindo dia!

Bjs...♥
Carla Pianchão

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Um dia movimentado...


Hoje foi um dia atípico.
Acordei as 5:30 como de costume, chamei a Maria, tomamos café juntas, ela foi pra escola toda encolhida, estava muito frio nesta hora, chamei o João e voltei pra debaixo do meu edredom.
Ainda me lembro que antes de fechar os olhos, repeti pra mim mesma: - eu mereço!
Estava muito cansada. Ontem tive um dia desgastante.
As 8: 00 da manhã, já estava na escola do João. A coordenadora me chamou. Claro que ela não queria me dizer que o meu o João é lindo, e claro que eu, conhecendo bem o filho que tenho, sabia mais ou menos do que se tratava.
Antes de ir para a reunião, perguntei ao João: - pra que eles estão me chamando lá João?
- Relaxa mãe, deve ser porque eu estava comendo na aula de português, ou então porque eu cheguei atrasado, esqueci o livro de biologia, e não entreguei a redação.
- Puxa vida meu filho, só isso?
Podem imaginar a minha cara diante da coordenadora, falando cuidadosamente, porque com certeza ela também é mãe e sabe como temos dificuldade de ouvir, de uma “outra” pessoa, “pequenos” erros que nossos filhos cometem.
Bom, correu tudo bem, ouvi tudo o que não queria, e falei pro João o que venho falando há alguns anos. Ele sempre feliz, e sem se abalar, disse que vai melhorar... hã hã.
Continuando, passei todos os tecidinhos, tudo pronto, pra literalmente colocar em prática minhas idéias que fervilham, que saltam da minha mente.
Com os pés dormentes, e as mãos doloridas, pensei em me jogar no sofá por algumas horas, quando minha Maria desse as escadas, carregada de livros e cadernos, me dizendo:
- Mãe preciso fazer uma crônica, pode me ajudar? Eu pensei em sair correndo, mas respirei fundo, esqueci a dor nas pernas e nas mãos e fomos para a escrivaninha.
Depois de ler muito, pedir ajuda através da net, para algumas feras em crônicas, como Luis Fernando Veríssimo, Millôr Fernandes e muitos outros, conseguimos, sem nenhuma pretenção, elaborar uma pequena crônica.
Depois do lanche da tarde, fui estudar História com ela, regiões brasileiras, estados e capitais. Rondônia e Roraima são definitivamente pra ferrar com as crianças, porque dois nomes tão parecidos? Isso sem falar em Amapá e Macapá.
Pois é, entre tecidinhos coloridos, João e Maria, pernas e mãos doloridas, cadernos esquecidos, estados e capitais, e uma crônica... Uma noite apenas não foi suficiente. Precisei pegar algumas horas da manhã de hoje para me refazer.
Estou aqui, depois de bom banho, estou pronta pra mais um dia!
Tenham todas um lindo dia e um belíssimo final de semana!

Bjs...♥

Carla Pianchão

terça-feira, 11 de maio de 2010

pra você... calcular preços é um bicho de quantas cabeças?


Calcular preços sempre foi, pelo menos pra mim, e acho que é pra muita gente, um bicho de sete, oito, nove.... cabeças.
Depois que passei pela auditoria no processo de certificação, para adquirir o selo do Instituto de Qualidade Sustentável, o tal bicho perdeu algumas cabeças.
Bom, não posso negar que calcular preços ainda é a parte complicada do “viver de artesanato”. É preciso “perder” um tempinho, para ganhar depois.
Todo ano, quando aumenta o salário mínimo, tenho que recalcular toda minha tabela. Nesta hora eu aproveito para revê-la por inteiro. Este ano estou um pouco atrasada, mas ainda há tempo.
Faço uma nova pesquisa de preço, de todos os materiais que eu uso, revejo detalhes, e refaço o preço final, que com certeza muda.
Aumentar os preços, nem sempre significa ganhar mais, na maioria das vezes fica tudo igual para quem fabrica. A questão é, quando o salário mínimo aumenta tudo aumenta junto, água, luz, telefone, o valor da hora trabalhada... e por aí vai.
É preciso lembrar que precisamos da energia elétrica para as máquinas funcionarem, precisamos da água para lavar nossos tecidinhos, precisamos do telefone para comunicarmos com nossos clientes, do computador... e todos esses detalhes precisam ser considerados na hora de calcular os preços.
Por mais que os clientes “reclamem”, deste momento, eu hoje me sinto super tranqüila em relação aos preços que pratico.
Praticar preços baixos, sem nenhum parâmetro, para “vender mais”, nem sempre significa “ganhar mais”.
É preciso “CALCULAR” os preços, levar tudo em consideração, o material gasto, a mão de obra, os custos fixos, que estão todo mês esperando para serem pagos, e o mercado.
Hoje, não existe mais o conceito de que artesanato tem que ser “baratinho”, não é porque trabalhamos em casa, em nossas salas, em nossos quintais, que trabalhamos de qualquer jeito.
Nos artesãos precisamos mudar esse conceito.
Artesanato é arte!
Na maioria das vezes são peças únicas.
Precisamos, mais do que qualquer outra pessoa, valorizar o nosso trabalho.
Procure se informar, leia a respeito, peça ajuda, converse com outros artesãos, faça parte de associações, e calcule seu preço, justo, de forma correta e principalmente sem medo.
Valorize seu trabalho!
Valorize suas mãos!
Valorize seu tempo!
Valorize seu dom!

Um abraço

Carla Pianchão

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Obrigada!


Para as pessoas que conseguem ver o meu lado bom, que entendem o quanto o meu trabalho é importante para mim, que me emocionam com palavras de apoio, força e incentivo, que prestigiam o meu trabalho, que se tornaram minhas amigas, minhas confidentes, e principalmente não me deixaram desistir...
Eu agradeço de coração, e espero, sinceramente, continuar contando com a amizade de todas vocês.

Mas é claro que eu sei que nem tudo são flores, já estou aqui há quase três anos, tempo suficiente para ver as coisas como elas realmente são.
Tudo bem que o amor é lindo, que a vida é bela, que é preciso sonhar e acreditar, mas existe, e sempre vai existir o outro lado da moeda.
Nas estórias, que eu ouvia quando criança, sempre tinha pessoas boas e pessoas más.
Por este motivo eu quero agradecer... TAMBÉM, a todas as pessoas que, definitivamente NÃO RESPEITAM o meu trabalho.
Exatamente isso. Porque, querendo ou não, elas também contribuíram para que eu alcançasse essa marca.
Para aquelas que pegam minhas fotos sem pedir licença, fazem delas o que querem, e ainda tentam justificar, eu agradeço e lamento, que elas não tenham aprendido, quando crianças, a usar palavrinhas mágicas como “por favor”, “com licença”, “obrigada”.
Para aquelas que tomam posse das minhas idéias, e passam a chamá-la de “meu projeto” e como se não bastasse vendem o tal projeto, eu agradeço, e espero que um dia elas descubram como é bom criar, ou que, no mínimo, consigam dar um toque pessoal, em seus trabalhos.
Para aquelas que entram, porque a porta fica aberta, (e ela vai continuar aberta), e sem nenhum escrúpulo, abusam da liberdade, e porque não, da minha bondade, eu agradeço e espero que elas entendam que tudo tem limite.
Para aquelas, que concordam comigo, mas preferem não mostrar o rosto, preferem não se envolver, eu agradeço e entendo.
Pessoas que insistem em usar o meu Gato Romeu, eu agradeço porque elas me ajudam a divulga-lo pelo Brasil afora, mas insisto em dizer que ele é meu.
Enfim, agradeço a todas as pessoas que passam por aqui, mesmo as que passam em silêncio, porque com certeza elas também contribuem para meu crescimento pessoal e profissional.
Tudo faz parte de um aprendizado.
Cada vez que alguém se afasta, alguém que eu jurava que ia ser minha amiga, pra toda vida, eu entendo, que não é sempre que eu agrado, que eu também cometo erros, e que há muitos interesses em jogo, e muitos medos também.
Cada vez que esperei por alguém que não apareceu, aprendi a respeitar o outro, mesmo que no primeiro momento isso tenha sido difícil.
Cada vez que fui criticada, repensei minhas atitudes.
Cada vez que fui magoada, entendi de uma vez por todas que nem tudo é como a gente sonha.
Cada vez que me ignoraram, entendi que faço parte do mundo, mas não sou o centro dele.
Tudo vale a pena.
Tenho os meus direitos, que eu conheço muito bem, tenho os meus defeitos, e com certeza tenho ainda muito que aprender.

Para todas as pessoas que passam por aqui, inclusive para aquelas que eu não consegui conquistar, e para aquelas que não me conquistaram, as portas vão continuar abertas, e eu vou continuar pedindo, vou continuar insistindo...
Por favor, respeitem meu trabalho!
Fiquem a vontade para usa-los como inspiração, aproveitem as dicas, mas não se esqueçam...

Eu já sei que abóbora não vira carruagem,
que príncipes em cavalos brancos são só nas estórias,
que Papai Noel não existe,
que coelhinho da páscoa não traz ovos de chocolate,
que nem tudo são flores,
e que nem todo mundo que me visita tem bom coração.
Mesmo assim eu agradeço, por tudo.

E continuo...
Obrigada!

Carla Pianchão

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Lavar ou não lavar???


Lavar ou não lavar?
Alguns tecidos podem encolher, mesmo que seja só um pouquinho, e alguns tecidos podem sair tinta, mesmo que seja só um pouquinho. E se nada disso acontecer, é preciso considerar que alguns deles vêem com uma goma, algumas pessoas até gostam do tecido mais encorpado, não há como negar que fica até mais fácil de trabalhar com ele, mas se depois do trabalho pronto, por algum motivo você ou o seu cliente, precisar lavar a peça, a goma vai sair e com certeza vai modificar o seu trabalho.
Bom, se mesmo assim, você definitivamente não quer ter o trabalho de molhar ou lavar os tecidos antes de usar, ainda tenho um último argumento. Pense por quantas mãos este tecido passou até chegar para você? Durante quanto tempo ele ficou na loja?
Existem pessoas que apenas molham o tecido, e pronto.
Eu gosto de usar um pouquinho, bem pouquinho mesmo, de sabão em pó, de boa qualidade, sabão de coco ralado, ou sabão líquido. Deixo de molho durante 1 hora, depois de enxaguar bem, coloco uma última água com um pouquinho de amaciante, além de dar um cheirinho, fica mais fácil de passar. É importante não misturar tecidos claros com escuros na hora de lavar, para não manchar, apesar de nunca ter acontecido comigo, no caso de tecidos 100% algodão, de boa qualidade, e de fabricas mais conhecidas, prefiro não arriscar.

Levando tudo isso em consideração, e depois de ver os tecidinhos, lavados, passados, e com um cheirinho delicioso, acho que vale a pena, “perder” um pouquinho de tempo, e “ganhar” na qualidade.

Um abraço

Carla Pianchão

Efeito arrasador...


Tecidinhos coloridos, flores bolas e formas fazem um efeito arrasador em nossas mentes. Isso é fato. Arrasador no bom sentido. Para quem trabalha com eles, essa é hora de usar o lado criativo e literalmente viajar em busca do novo, do diferente.

Bom, já disse várias vezes, e nem precisava dizer, que uma flor é uma flor, uma bolsa é uma bolsa, um gato é um gato. Mas podemos mudar isso, se quisermos.
Uma bolsa pode passar a partir de agora a ser a sua bolsa. Mesmo que sua mão esteja coçando para fazer exatamente aquela que você viu, faça diferente! Dê um toque seu.
Mude a alça, coloque um botão, use tecidinhos diferentes, faça maior, ou menor...
Faça aquele gato, se transformar no seu gato. Aumente a orelha, entorte o rabo, separe os olhos, coloque um bigode, pense em um nome que ninguém ousaria colocar em um gato.
Sua flor pode ser azul, afinal ela é sua...
Tecidinhos coloridos, revistas, livros, passear pela net, olhar vitrines, reparar pessoas na rua, serve para acordar o nosso lado criativo.
Tente, arrisque, ouse, crie, faça diferente.

Tenham todos uma semana criativa!

Um abraço

Carla Pianchão

Volte sempre!

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