Estou a poucos dias da feira, trabalhando muito, mas mesmo assim, tem horas que eu largo tudo... e vou lá, literalmente inventar moda.
Sou assim, estou costurando, bordando ou cortando, super concentrada, quando de repente, vem uma idéia... penso em deixar pra depois... mas não dá...
Pois é...
A gente vai inovando, criando, tentando...
Fazendo coisas diferentes, ou nem tão diferentes assim...
Mas como eu sempre digo, o importante é que a gente consiga dar a nossa cara em nossas criações. Uma bolsa é uma bolsa, um gato é um gato, um colar é um colar, mas as pessoas olham e sabem de quem é, mesmo antes de olhar a etiqueta, isso é que é legal. (acho que já disse isso várias vezes, mas vale repetir).
No meu processo de criação, eu sempre faço primeiro, me inspiro apenas nos meus pensamentos, nas minhas vontades, e só depois eu pesquiso, pela net, revistas...
Enfim, quando eu tive a idéia de criar um colar, torto, com costuras tortas, misturando objetos, texturas, sem seguir nada, nenhuma regra, eu queria fugir um pouco do certinho, do retinho. Acho que eu estava em um dos meus momentos de total rebeldia. Isso acontece comigo de vez em quando. Depois de pronto, e sem nenhuma modéstia eu adorei o resultado, aí sim eu dei uma olhada por aí, e confesso que achei alguns trabalhos bem dentro da minha proposta, mas o importante é que eu consegui expressar neste meu trabalho o que eu pretendia, fugir do padrão, colocar meu lado “torto” pra fora, e claro dar a minha cara, o meu jeito.
Meus colares, eu acho, vão ficar o máximo, em cima de uma camiseta branca, um jeans surrado e largo, vale até o jeans do marido ou do namorado, com um cinto ou um lenço colorido, na cintura, prendendo de qualquer jeito... Nada muito justo nem muito colado.
Adooooooooooooro isso.
Sair por aí, não estar nem aí...
Digam aí o que acharam... vem mais um monte por aí.
Um grande abraço
Carla Pianchão
colar 01/2009
do outro lado



colar 02/2009
