Sentar no cantinho do sofá, com a bolsinha de costura, pra fazer aquele bordadinho sem compromisso, sem pressa, que na maioria das vezes aprendemos com nossas mães ou nossa querida vovozinha, é realmente tudo de bom.
A gente borda, dá uma expiadinha na novela, bate um papinho no intervalo, fica mais pertinho das crianças, do marido, não há quem não goste.
Mas é do conhecimento de todos, que o artesanato, cada vez mais, tornou-se meio de vida pra muita gente. Inclusive pra mim.
Por este motivo, depois de resistir bravamente, rendi-me ao progresso, a tecnologia.
Rendi-me as maravilhas que as máquinas, cada vez mais potentes e avançadas, vão oferecendo.
E sem abandonar, o feito a mão, o ponto por ponto, e muito menos o bordadinho da vovó, vou aproveitando, e me encantando, cada vez mais, com tudo que elas nos oferecem.
Um abraço
Carla Pianchão
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